Implante Coclear

Um dispositivo eletrônico biomédico, biocompatível e durável.

Conheça o Instituto Alfa

Nossa História

Na década de 90 cirurgião Professor Dr. OROZIMBO ALVES COSTA FILHO e a fonoaudióloga Professora Dra. MARIA CECÍLIA BEVILACQUA, participaram como equipe clínica da implantação do primeiro programa de Implante Coclear Multicanal do Brasil.

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     O Alfa Instituto de Comunicação e Audição, iniciou suas atividades em 1998 atendendo pacientes com queixa de transtornos auditivos de diferentes regiões do país. Logo surgiu a necessidade de oferecer também propostas voltadas para a educação continuada envolvendo os diferentes profissionais da saúde que apresentam interesse por audição e seus distúrbios.


    Assessorias, Aprimoramento e Núcleos de Estudo passaram a ser oferecidos regularmente, colocando em primeiro plano os nossos pacientes. A inovação da educação continuada em Audiologia está na metodologia de ensino utilizada, a qual visa a participação do aluno em atividades que possibilitam o desenvolvimento do raciocínio clínico fundamentado em disciplinas teórico-práticas.


    O Instituto dispõe de infraestrutura própria, com tecnologia de ponta, disponibilizando ao aluno atividades práticas com equipamentos nas áreas auditiva e vestibular, incluindo Avaliação Audiologica Adulto/Infantil, Emissões Otoacústicas Evocadas (EOE), Potenciais Evocados Auditivos de curta, média e longa latência, Resposta Auditiva de Estado Estável, Adaptação de Prótese Auditivas (AASI), Programação dos Sistema de Implante Coclear, Processamento Auditivo Central, Reabilitação Auditiva, Supressão contralateral de EOE, HI-PRO, equipamento para medidas em acoplador de 2 cc e medidas de inserção com AASI.A equipe de profissionais é formada por mestres e doutores com experiência e reconhecimento nacional.

O que é Implante Coclear?

Implante coclear é um dispositivo eletrônico inserido cirurgicamente no ouvido que estimula com pulsos elétricos as células ganglionares e terminações nervosas da cóclea.

Pacientes (crianças e adultos) com perdas auditivas severas e profundas que não se beneficiam com aparelhos de amplificação sonora individuais (AASI) são candidatos à cirurgia de implante coclear.

O que são mapeamentos?

Os mapeamentos fazem parte do acompanhamento pós- cirúrgico dos pacientes submetidos à cirurgia de IC nos quais serão realizados ajustes necessários para que o processador de fala converta de maneira efetiva a energia acústica presentes nos sons de fala e nos sons ambientais em um campo dinâmico da audição elétrica adequada para cada usuário.


A programação do processador de fala implica em decisões clinicas importantes e envolve a seleção de parâmetros de estimulação e a pesquisa de níveis de estimulação elétrica para cada eletrodo. Para isso, testes subjetivos (avaliações comportamentais) e testes objetivos (telemetria de impedância, telemetria de respostas neurais) são realizados, tendo em vista que quanto mais especifica e precisa for à determinação dos parâmetros de estimulação, maiores e melhores serão as possibilidades de percepção dos sons fornecidos aos usuários. 

Nossos Serviços


  • Audiometria Tonal Liminar (ATL)

    A audiometria é o principal teste auditivo para identificar o nível de audição de um indivíduo, ou seja, o quanto a pessoa escuta. Neste teste a pessoa ouve diferentes sons de diferentes intensidades e frequências através de fones de ouvido dentro de uma cabina acústica e é orientada a pressionar um botão ou levantar a mão cada vez que ouvir o som apresentado. A intensidade e frequência do som variam para determinar os sons mais baixos que o indivíduo consegue ouvir.


    A Logoaudiometria mede a capacidade de reconhecimento de palavras. Neste teste o paciente deve repetir as palavras ditas pelo avaliador

  • Timpanometria

    A Timpanometria indica a presença de líquido ou alteração na membrana timpânica e orelha média. É realizada por meio de um pequena sonda inserida no conduto auditivo externo. Este teste pode ser realizado em bebês, crianças e adultos. 

  • Triagem Auditiva Neonatal Universal (TANU) "Teste da Orelinha"

    Desde 2010 no Brasil é lei que todos os recém-nascidos sejam triados quanto a possíveis problemas auditivos com testes normalmente realizados na maternidade, antes de sair do hospital. Para esta triagem são utilizados dois testes rápidos e indolores:


    Emissões otoacústicas (EOA) – Este teste é realizado por meio de um fone inserido no ouvido do bebê que emite sons e capta as respostas que são registradas em um equipamento.


    Os bebês que apresentam fatores de risco para a deficiência auditiva e os que não apresentam respostas no teste de emissões otoacuticas devem realizar o Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico (PEATE)


    Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico (PEATE) - Neste teste, fones são inseridos no conduto auditivo externo do bebê para emitir sons. Pequenos eletrodos são posicionados na cabeça e captam as respostas do nervo auditivo e tronco encefálico, que são enviadas a um computador.


    Para saber mais sobre a triagem auditiva neonatal consulte: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/diretrizes_atencao_triagem_auditiva_neonatal.pdf

    Diversos testes auditivos podem ser utilizados ​​para verificar a audição em bebês e crianças pequenas:


    A Audiometria de Observação Comportamental (BOA) é realizada em geral até 6 meses de idade. São apresentados sons em diferentes frequências e intensidades dentro de uma cabine acústica e são observadas as reações do bebê a estes sons.


    A audiometria de reforço visual (VRA) tem o objetivo de testar o nível de audição em crianças a partir de sete meses de idade.

    Durante este teste, sons de diferentes intensidades e frequências são apresentados e a criança é condicionada a associar o som a uma recompensa visual, como por exemplo um brinquedo iluminando. A intensidade e frequência do som variam para determinar os sons mais baixos que a criança consegue ouvir.


    A Audiometria Lúdica tem o objetivo de testar o nível de audição em crianças entre dois e cinco anos de idade. Neste teste a criança ouve diferentes sons de diferentes intensidades e frequências através de fones de ouvido, dentro de uma cabina acústica e é condicionada a realizar uma tarefa simples quando ouvir o som. Isso pode variar de colocar uma bola em um balde ou até completar um quebra-cabeça. Assim como no VRA, intensidade e frequência do som variam para determinar os sons mais baixos que a criança consegue ouvir.


    Crianças mais velhas já podem realizar o teste Audiometria Tonal, da mesma forma que os adultos.


    Teste de percepção de fala avaliam a capacidade da criança de perceber a fala, podendo ser realizado de diferentes formas dependendo da idade e habilidade da criança. Podem ser realizados à viva voz, através de fones de ouvido ou alto-falante, sempre dentro de cabine acústica. Neste teste, a criança ouve palavras ou ordens simples e aponta para a figura que representa esta palavra, repetindo a palavra ouvida ou ainda executando a ordem que lhe foi solicitada. 

  • Emissões Otoacústicas Evocadas (EOE)

    O teste de EOA avalia o funcionamento do ouvido interno. É o mesmo exame realizado para o “teste da orelhinha”, porém com função diagnóstica e não apenas de triagem. O modo de realização é o mesmo, com a colocação de uma sonda na orelha externa e pode ser realizado em todas as faixas etárias.

  • (Re) Habilitação Auditiva

    A reabilitação auditiva envolve o treinamento do cérebro para entender os sons ouvidos através do implante coclear. O cérebro precisa de tempo para reconhecer o que esses sons significam. Para que isto ocorra, o uso do dispositivo também é fundamental.


  • Processamento Auditivo

    Os testes auditivos tradicionais não são muito eficazes para avaliação do processamento auditivo, pois não testam a capacidade de ouvir em um ambiente do dia-a-dia. A avaliação do processamento auditivo utiliza testes para verificar a capacidade de ouvir a fala com diferentes níveis de ruído de fundo, testes de reconhecimento de padrões de som, testes para detectar mudanças sutis no som.

  • Perda de Audição

    A perda auditiva pode ser temporária ou permanente e pode ser tratada com medicamentos ou com procedimentos simples. Mas outros tipos podem ser permanentes. Nestes casos, o tratamento pode ajudar a aproveitar ao máximo a audição restante. Isso pode envolver o uso de Aparelho de amplificação sonora individual e/ou de implantes auditivos.

  • Aparelho de amplificação sonora individual (AASI)

    O AASI é um dispositivo auditivo que capta os sons do ambiente amplifica e um alto-falante envia o sinal para o ouvido, permitindo que os sons fiquem mais altos e claros, reduzindo assim o impacto da perda auditiva no dia a dia. O AASI amplia a capacidade de ouvir sons ambientais e de fala trazendo mais confiança ao conversar em diferentes ambientes. Com a evolução da tecnologia dos últimos anos os aparelhos de amplificação sonora foram modernizados tanto em termos de qualidade de som quanto em aspectos estéticos.

  • Implante coclear (IC)

    O implante coclear é um dispositivo eletrônico que restaura parcialmente a audição. É uma opção para pessoas que têm perda auditiva severa ou profunda que obtêm benefícios limitados com o uso dos aparelhos de amplificação sonora individual. Ao contrário dos aparelhos auditivos, que amplificam o som, o implante coclear ultrapassa as regiões danificadas do ouvido para transmitir sinais sonoros ao nervo auditivo.


    O implante coclear funciona através de um processador de fala que fica atrás da orelha. Este processador capta os sinais sonoros e os transmite para um componente interno implantado cirurgicamente sob a pele atrás da orelha. Este componente interno envia os sinais para os eletrodos implantados no ouvido interno. Os sinais estimulam o nervo auditivo, que então os direcionam para o cérebro. O cérebro interpreta esses sinais como sons, embora esses sons não sejam exatamente como a audição normal.


    Leva tempo e treinamento para aprender a interpretar os sinais recebidos de um implante coclear. Dentro de um ano de uso, a maioria das pessoas com implante coclear obtém ganhos consideráveis ​​na compreensão da fala. Os resultados variam de pessoa para pessoa. Fatores que podem afetar os resultados do implante coclear incluem a idade em que a perda de audição ocorreu e o tempo entre a perda auditiva e o implante coclear.


    Para as crianças, os melhores resultados ocorrem quando o implante ocorre em idades menores, com o objetivo de propiciar o desenvolvimento da audição e linguagem.


    Para adultos, os melhores resultados estão associados a um período menor de perda auditiva antes do implante coclear. Adultos com pouca ou nenhuma experiência sonora tendem a se beneficiar menos dos implantes cocleares.

  • Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico (PEATE))

    O PEATE, conhecido também por BERA (Brainstem evoked response audiometry), avalia se o nervo auditivo e o tronco encefálico estão funcionando normalmente e permite identificar, juntamente com outros exames, se há perda auditiva em pacientes que não conseguem realizar ou que não apresentam dados confiáveis na audiometria tonal liminar. Para a realização do exame são posicionados eletrodos e o paciente deve ficar imóvel ou estar dormindo.

  • Ativação e Mapeamentos

    Em torno de um mês após a cirurgia de implante coclear, depois que os tecidos estão cicatrizados, é realizada a ativação dos eletrodos implantados, ou seja, é o processo de “ligar” o implante e fazê-lo funcionar. Nesta ativação é pesquisada a integridade dos eletrodos e calculados os níveis de estimulação necessários para cada pessoa e é realizada uma primeira programação do processador de fala.


    Após esta ativação são necessários retornos periódicos à clínica para a realização dos mapeamentos, que são de ajustes feitos na programação do processador de fala que envolvem a seleção de parâmetros de estimulação e a pesquisa de níveis de estimulação elétrica para cada eletrodo implantado. Quanto mais específica e precisa for a determinação dos parâmetros de estimulação, maiores e melhores serão as possibilidades de percepção dos sons fornecidos aos usuários.

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